terça-feira, 18 de junho de 2019

Fluxo de informação que ocorre nos ecossistemas (Divulgação: Painel do Professor Paim)

Um dos conceitos mais interessantes da ecologia é o da cibernética. Refere-se ao fluxo de informação que ocorre nos ecossistemas e que, atuando em conjunto com os fluxos de matéria e energia, mantém o equilíbrio dinâmico presente característico destes ecossistemas.10 de dez de 2009

https://www.google.com/search?q=ecologia%5C+e+cib+ernetica&oq=ecologia%5C+e+cib+ernetica&aqs=chrome..69i57j69i58.17967j0j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Sistemismo ecológico cibernético (Divulgação: Painel do Professor Paim)

terça-feira, 27 de setembro de 2016

BIG DATA ou a Nova Ecologia Cibernética


Publicado em Ambiente Legal Ambiente Livre*

Big data, ou internet das coisas – somos minoria em relação ás máquinas


big-data-pratica
dispositivos interconectados dialogam entre si e nos monitoram

Para Antonio Fernando Pinheiro Pedro, a cibernética é a essência do nosso moderno ecossistema. Integra toda a compreensão da comunicação entre seres humanos e mesmo destes com outros seres vivos – do armazenamento de informações à sua transmissão, em completa simbiose com as máquinas.
Em 2008, o número de equipamentos interconectados na rede mundial (internet), superou o número de habitantes no planeta. A previsão é que, em 2020, cinquenta (50) bilhões de dispositivos estarão interconectados.
Na década de 90 falávamos em networks – redes de relacionamento privadas, impulsionadas pela vontade humana. Hoje, a dimensão das redes sociais reflete uma capacidade de interconexão em escala mundial – cada uma delas integrada por milhões de usuários e suportada por outros milhões de máquinas de rastreamento, identificação, seleção e pesquisa.
Dispositivos de recepção e transmissão de dados, fixos ou móveis, totalmente interconectados, não mais dependem da “vontade humana” para procurar, identificar, destacar, apresentar e otimizar o diálogo entre pessoas. Dispositivos conversam com dispositivos e interconectam-se automaticamente.
Todo esse “Big Data”  está provocando uma revolução em nossos hábitos e relações. É preciso se abrir e buscar compreender e interpretar essa nova realidade que se apresenta.

Postado por Carlos PAIM

sábado, 24 de janeiro de 2015


ENERGIA NÃO POLUENTE E O FUTURO DO BRASIL 

(A Fundação Portal do Pantanal e o Painel do Paim reproduzem, a seguir, o post deste Blog, efetuado no domingo, 22 de abril de 2007)  

Motor verde-e-amarelo - Detentor da matéria-prima e da tecnologia, o Brasil lucra com a busca mundial por energia não-poluente. (ISTOÉ)

* Eles lucram com a energia limpa - Vários empresários brasileiros estão aproveitando a onda verde para crescer e prosperar. (ÉPOCA)

* Por dentro das corporações verdes - Grandes empresas descobrem que salvar o planeta pode ser um negócio lucrativo. (ISTOÉ DINHEIRO)

* Zero de carbono - Por que o Brasil perdeu espaço no bilionário mercado de projetos para redução da emissão de gases nocivos à atmosfera. (ISTOÉ DINHEIRO)

* O pai do biodiesel decola - Expedito Parente, o brasileiro que criou o combustível ecológico, fecha acordo com Boeing e Nasa para lançar outra novidade: bioquerosene de aviação. (ISTOÉ DINHEIRO)

* Da boca ao tanque - Opções. Nem tanto a Fidel nem tanto ao mercado. A euforia com o etanol esquenta o debate sobre a segurança alimentar do mundo. (CARTA CAPITAL)

* Proteção insuficiente - Meio ambiente - Criado há 70 anos, o Parque do Itatiaia ainda sofre com o desmatamento. (CARTA CAPITAL - SINOPSE RADIOBRAS)
postado por Blog do Paim @ 12:45

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Projeto Guavirando propõe plantio de guavira na Aldeia Amambai

Fonte: Da Redação com informações Abrasel
A guavira também é conhecida como gabiroba.A guavira também é conhecida como gabiroba.
A guavira, fruta sul-mato-grossense que floresce de setembro a novembro e tem a maturação dos frutos de outubro a dezembro, está em época, levando muitas pessoas ao campo, com uma sacolinha na mão, colher a fruta tanto para consumo próprio, quanto para venda.
Também conhecida como gabiroba, é uma palavra de origem guarani, que significa "árvore de casca amarga". Ganhou este nome provavelmente porque os índios faziam uso de suas propriedades medicinais.
Além de sua ação adstringente e antidiarreica, a infusão das folhas em banhos de imersão é relaxante para aliviar dores musculares.
A guavira nasce em um arbusto que varia de 0,20 a 1,50 metros de altura. O fruto por fora lembra uma goiabinha, mas o sabor é totalmente diferente de qualquer outro fruto. Os frutos maduros têm um curto período para serem aproveitados (5 a 7 dias), porque passa do ponto.
Guaviras colhidas pelo amambaiense Aristides Rodrigues Nunes Rodrigues.Guaviras colhidas pelo amambaiense Aristides Rodrigues Nunes Rodrigues.
Risco de extinção
Antigamente a guavira era a planta mais encontrada no cerrado sul-mato-grossense. Era comum encontrá-las na beira da estrada e até mesmo pertinho das residências, em terrenos desabitados. Mas nos últimos cinquenta anos, quase todo o cerrado foi destruído para o plantio de soja, milho e pela limpeza de áreas de pastagem, eliminando a maioria dos guavirais.
Outra preocupação é de que quase não existem plantações comerciais da guavira. Os frutos são colhidos pelas pessoas em grandes quantidades e não há preocupação em replantar as sementes, fora o grande volume consumido pelo gado. Caso não sejam desenvolvidos trabalhos de conscientização e replantio de mudas, a fruta pode ser extinta do cerrado sul-mato-grossense.
Licor de guavira produzido pelo professor Edirler Vieira. Licor de guavira produzido pelo professor Edirler Vieira.
É muito fácil plantar guavira, ela não é exigente quanto ao solo crescendo inclusive em terrenos pobres. Podem ser plantadas em canteiros no seu quintal.
Guavirando
O professor Edirlei Viana Vieira, coordenador na escola Guarani estadual, realiza na aldeia um projeto chamado Guavirando. A intenção do projeto é produzir mudas para o plantio dentro da aldeia, distribuindo para que os alunos plantem em suas casas.
“A fruta está em extinção, nosso objetivo é fazer com que elas não acabem e tenhamos para consumo e venda”, conta ele.
Edirlei utiliza a fruta para fazer licor, sorvete, geladinho e até mesmo picolé e conta que o amambaiense não dá o devido valor ao seu fruto, afirmando que o certo seria cada morador manter uma dessas plantas em casa.
Ismael Morel colhendo guaviras.Ismael Morel colhendo guaviras.
Curiosidades
Já ouviu falar que em época de guavira dá muita cobra? Provavelmente isto acontece porque as frutinhas atraem diversas espécies de pássaros, atraindo por sua vez as cobras que se alimentam de pássaros. Outra lenda dos mais antigos é que isto seria dito por maridos ciumentos para evitar que as mulheres saíssem no mato sozinhas para colher os frutos.
“Certa vez fomos catar guavira em uma área militar aqui de Amambai. Fui preso por um monte de soldados do exército, que me revistaram, ficando eu e meus alunos na mira de fuzis. Então chegou um cara do Rio de Janeiro e me disse gritando em voz alta: “Cadê essa tal de guavira, será que essa fruta é tão gostosa a ponto de vocês arriscarem a vida por ela?”. Nem me dei ao trabalho de responder, estávamos no meio do guaviral com cinco baldes de guavira e ele não percebeu”, conta Ismael Morel, professor de Amambai. 

FONTE: AMAMBAI NOTÍCIAS

www.amambainoticias.com.br/
(15) Comentários

boa tarde gostaria de fazer contato com pessoas interessadas em fazer troca de sementes entre regioes do brasil , moro no RJ e tenho interesse de trocar sementes de frutiferas da mata ATLANTICA por sementes de outras regioes pesqueirarui6@gmail.com
NOTA DESTE BLOG:


Na transcrição só conservamos este comentário porque seu autor se identificou, ao incluir seu e-mail

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Lula, em Cuba, conversa sobre energia, soja e situação da Venezuela

25/2/2014 15:51
Por Redação, com agências internacionais - de Havana



lula
O presidente de Cuba, Raúl Castro, e o ex-presidente Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpriu, nesta terça-feira, uma série de compromissos agendados na capital cubana. O programa da visita à ilha tem três tópicos previstos a serem debatidos com os principais líderes cubanos: a produção de soja, a produção de energia e, por fim, uma visita ao porto de Mariel.
Segundo o cientista político Paulo Vannuchi, os eixos da viagem têm como objetivo fortalecer o fluxo de comércio da ilha e melhorar as condições de vida da população local, que sofre com o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos. A mesma atitude contrária ao regime cubano tem marcado a presença dos EUA na Venezuela, outro ponto que, mesmo não constando na pauta oficial do encontro, estará no centro da conversa entre Lula e o presidente cubano, Raúl Castro.
Vannuchi explicou a jornalistas, nesta manhã, que Lula levou especialistas brasileiros credenciados para estudar a possível e “urgente” produção de soja em Cuba. O analista político afirma que Cuba fez uma opção histórica pelo monopólio da cana de açúcar e, no período da guerra fria, a União Soviética garantia a compra e exportação de toda a produção.
– Com o desmoronamento da União Soviética, no início dos anos 90, Cuba vive hoje uma situação muito especial – explica.
Além da questão da soja, o ex-presidente quer colaborar com o desenvolvimento e produção de energia elétrica cubana, especialmente da energia hidrelétrica. O terceiro tópico previsto na agenda é a visita ao Porto de Mariel, financiado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). É o maior porto do Caribe, com localização geográfica estratégica. Vannuchi explica os motivos da construção do porto.
– É para projetar um sentido de mudança no regime cubano, não no sentido de abandonar o seu caminho socialista, o seu caminho de autonomia e independência nacional, mas sim para um país que se abra mais aos fluxos de comércio – comenta.
Em janeiro, a presidenta Dilma Rousseff esteve no país caribenho para inaugurar a primeira etapa do porto, resultado de um empréstimo de US$ 682 milhões. Na ocasião, Dilma também anunciou um financiamento de US$ 290 milhões para a implantação de uma Zona de Desenvolvimento Especial do Porto de Mariel.
O terminal, situado a 45 quilômetros ao oeste de Havana, está sendo construído pela Odebrecht e contou com um financiamento de US$ 682 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A obra faz parte do projeto de Integração Latino-Americana e poderá dotar a Cuba de uma moderna porta de saída marítima, que permitirá que indústrias brasileiras se instalem na ilha e aproveitem a mão de obra local, incentivando cubanos a produzir e exportar a partir do próprio país.
Para o analista, o governo brasileiro tem como objetivo auxiliar a ilha no sentido de sair do bloqueio econômico que prejudica a população cubana, o que não quer dizer que Lula concorde com todas as características do sistema político local.
Lula deve voltar a São Bernardo do Campo na próxima quinta-feira.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Dilma classifica de injusto bloqueio a Cuba e diz que Brasil é parceiro da ilha

Jornal do Brasil

 
Durante a cerimônia de inauguração do Porto de Mariel, em Cuba, a presidente Dilma Rousseff classificou como injusto o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos à ilha caribenha desde a década de 60. Dilma ressaltou que, apesar do embargo, o país tem o terceiro maior volume comercial do Caribe. "Mesmo sendo submetido ao injusto bloqueio econômico, Cuba gera um dos três maiores volumes de comércio do Caribe", afirmou.
Dilma destacou também o desejo do Brasil em transformar-se em um parceiro de “primeira ordem” para o país do Caribe. Segundo Dilma, a iniciativa é o primeiro porto terminal de contêineres do Caribe, e conta com financiamento de US$ 802 milhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O investimento serviu para contratação de bens e serviços de 400 empresas brasileiras.
“O Brasil quer tornar-se parceiro econômico de primeira ordem para Cuba. Acreditamos que estimular essa parceira é aumentar o fluxo bilateral de comércio. São grandes as possibilidades de desenvolvimento industrial conjunto, no setor de saúde, e medicamentos, vacinas nos quais a tecnologia de ponta é dominada por Cuba. (…) Queria aproveitar para agradecer ao governo e ao povo de Cuba pelo enorme aporte ao sistema brasileiro de saúde por meio do programa Mais Médicos”, afirmou Dilma.
Presidente Dilma durante chegada a Havana
Presidente Dilma durante chegada a Havana
As obras de modernização do Porto de Mariel e sua estrutura logística exigiram investimentos de US$ 957 milhões, sendo US$ 682 milhões financiados pelo Brasil e o restante aportados por Cuba. Para aprovação do crédito, o BNDES acordou com o governo cubano que, dos US$ 957 milhões necessários, pelo menos US$ 802 milhões fossem gastos no Brasil na compra de bens e serviços comprovadamente brasileiros. Isso proporcionou a centenas de empresas brasileiras a oportunidade de participar do empreendimento, mediante a exportação dos serviços que prestam e dos bens fabricados no Brasil.
Mauro Hueb, diretor-superintendente em Cuba da Odebrecht, empresa brasileira responsável pelas obras em sociedade com a Quality, companhia vinculada ao governo cubano, fala da contrapartida gerada para as exportações no Brasil.
“É importante ressaltar que US$ 800 milhões foram gastos integralmente no Brasil para financiar exportação de bens e serviços brasileiros para construção do porto e, como consequência disso, gerando algo em torno de 156 mil empregos diretos, indiretos e induzidos, quando se analisa que a partir de cada US$ 100 milhões de bens e serviços exportados do Brasil, por empresas brasileiras, geram-se algo em torno de 19,2 mil empregos diretos, indiretos e induzidos”, explicou Hueb.
A zona que foi criada na região do Porto de Mariel é uma área equivalente a 450 km² que vai contar com toda a infraestrutura adequada para receber empresas de alta tecnologia e de tecnologia limpa. Segundo Hueb, o governo brasileiro fez um trabalho de promoção da Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel mundo afora e já começa a perceber a chegada de grupos empresariais para buscar negócios e investimentos no porto.
Cesário Melantonio Neto, embaixador brasileiro em Cuba, destaca os ganhos para o comércio internacional do Brasil com a maior inserção do país na América Central e no Caribe.
“O Porto de Mariel é importante para aumentar a inserção caribenha do Brasil. Evidentemente o Brasil tem uma inserção maior no nosso entorno regional, que é a América do Sul. O Brasil tem historicamente uma inserção menor na América Central e também no Caribe. Provavelmente, com a vinda de empresas brasileiras para se instalarem no Porto de Mariel, que é um porto que oferece uma série de vantagens fiscais, mais ou menos como o modelo das zonas de processamento de exportação (ZPE) no Brasil, com sistema de drawback, sem limite de remessas para múltiplos de dividendos, haverá uma maior presença comercial do Brasil, não só em Cuba, mas em toda a região. Essa que é a importância para o Brasil do Porto de Mariel”, diz.
Hipólito Rocha Gaspar, diretor-geral em Cuba da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) também destaca o impacto para as exportações brasileiras.
“Desde o momento que se decidiu fazer, há cinco anos atrás, isso tem implementado grandemente a presença brasileira no país, nas exportações. Com a obra de Mariel, mais, praticamente, 500 empresas se beneficiaram com essa obra, onde essa obra vai representar um momento diferente comercial de Cuba para o mundo… eu acho que nós usaremos também Mariel para o crescimento das nossas exportações”, afirma.